O mosquito palha
anda solto, cuidado!
Vários casos de leishmaniose foram constatados na Grande Fpolis.
Precisamos ficar atentos e saber como proceder em relação aos nossos melhores amigos.
Para esclarecer sobre o assunto consultei o Médico Veterinário
É uma enfermidade grave, de curso lento e crônico, de difícil diagnóstico e fácil transmissão. Produzida por protozoários do gênero leishmania que tem como transmissores mosquitos flebotomos, conhecidos como “mosquito palha”. Eles vivem em solo úmido e em detritos ricos em matéria orgânica em decomposição.
Quais as formas de transmissão?
Através da picada da fêmea do mosquito infectado. Não há transmissão de animal para animal nem de pessoa para pessoa. Somente através do mosquito.
Quais as espécies que pegam esta doença?
Principalmente o homem, o cão, a raposa, os lobos, os gambás e outros animais silvestres.
São bem variados: febre, fadiga, perda de apetite, perda de peso, palidez, aumento do fígado, linfonodos e baço, cabelos quebradiços, cílios alongados, pele seca, inchaço dos membros inferiores, sangramento pelo nariz, gengivas, icterícia, ascite afetando a medula óssea e, se não tratada a tempo vai a óbito, principalmente em crianças desnutridas e indivíduos imunodeprimidos.
E nos animais?
Começa pelas lesões cutâneas, descamação, úlceras e eczemas, seguindo com aumento do baço, alopecias, dermatites coriza, apatia, diarréia, hemorragia intestinal, insuficiência renal, vômitos e edemas nas patas e, finalmente, a morte.
Importante: Como os sintomas da doença são comuns a muitas outras manifestações, é necessário que se faça o diagnóstico laboratorial, com exame do soro sanguíneo.
Qual a evolução da doença?
No homem de 10 a 24 meses e nos cães de 3 meses a vários anos.
O que pode ser feito ?
As medidas a serem tomadas devem começar pelo diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos e pelo controle dos mosquitos.
Quais as suas recomendações?
Para que o mosquito possa ser combatido deve ser usado inseticida de ação residual no cão e no ambiente, borrifar as portas e janelas, usar telas mosqueteiras, coleiras inseticidas, além das atitudes adequadas como a posse responsável, o controle da natalidade, o saneamento ambiental. Também é recomendável evitar passear com os cães após o entardecer e que durmam fora de casa.
Seu comentário final:
Como se observa é uma doença nova em Santa Catarina e uma recomendação polêmica é eutanasiar o animal infectado. Nos países do primeiro mundo, não se sacrificam os animais. Há alimentos específicos para eles, que não devem, jamais, ser abandonados.
"Afinal, quem deve ser eliminado é o mosquito e não o cão"
Dr. Getúlio Lamego, Médico Veterináripo CRMV 1268,
atende na Clínica Veterinária Lamego,
Tels. 48-3284-5333 e 99810883
atende na Clínica Veterinária Lamego,
Tels. 48-3284-5333 e 99810883
Ps.: Consulte seu Veterinário para tirar todas as suas dúvidas! Cuide do seu dog, previna-se, para ele estar sempre saudável e feliz!!
Ps: então, dessa vez demorei 1 pouquinho, mas foi por 1 boa causa...
estava de férias.....e foi meu aniver!!! Muito bem comemorados e em grande estilo!!
Mas, agora voltei e trago informações importantes sobre essa doença que está dando
muita dor de cabeça..
É isso, até a próxima
2 comentários:
AMEIIIIIIIIIIIIII!!!
Muito bem escrito e esclarecido!
Bjus e estava morrendo de saudades desses posts caninos
Au AU Cris!
Muito legal ter chegado a esse número de visitantes. É isso aí. Matérias interessantes garantem bom público. Parabéns! Ecy
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